Fraião é um nome do tempo dos godos.
É uma afirmação que não deve sofrer grande contestação porque o primeiro documento que nos fala de Fraião data de 1089, o qual foi pretexto para o anunciado Congresso Internacional comemorativo do IX centenário da existência da Freguesia.
Esse documento é o ‘Liber Fidei’, um dos mais ricos cartórios eclesiásticos portugueses, e faz referência a uma doação de um casal, Paio Peres, à Sé de Braga, dedicada também nesse ano.
Essa doação é confirmada por outro documento do século XVIII “O contador de Argote”, onde se especifica que a fazenda doada fica em Fraião.
Em termos paroquiais, a primeira referência data dos finais do século XIII, de acordo com recolha de elementos informativos constantes das Inquirições e 1220 e de 1290.
Era em tempos idos uma freguesia pobre, incapaz de sustentar um pároco, pelo que foi anexada á vizinha freguesia vimaranense de S. Cristina de Longos, em meados do século XV, situação que se manteve até 1525.
Hoje, por razões diferentes, o pároco de Fraião é o de Lamaçães mas o bairrismo da freguesia está em alta para se lançar na construção de uma nova e ampla Igreja paroquial.
O novo templo afirma-se como um dos maiores investimentos da comunidade fraionense nas últimas décadas, enriquecendo um património simples que é constituído pelo templo velho, o cruzeiro e a fonte das águas férreas.
E se nada mudar nos próximos anos seremos talvez divididos a meio e anexados a Lamaçães e Nogueira...
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