terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Domingos da Silva Teixeira: um ano depois...


Fraião despediu-se há um ano — 13 de Fevereiro de 2010 — de um dos seus filhos maiores: Domingos da Silva Teixeira.

Foi um homem simples, trabalhador e apaixonado pela sua terra, desde o apoio que sempre deu às associações mais representativas, como o Maikes (de que foi presidente da Direcção e Assembleia Geral), o Corpo Nacional de Escutas (de que era padrinho) ou a Igreja nova (que de foi o principal obreiro).

Foi bom ter Domingos da Silva Teixeira connosco, porque ele deixa os genes nos cinco filhos como lídimos embaixadores destas paixões que foram suas ao longo de mais de oitenta anos de vida.

A melhor homenagem que os fraionenses lhe podem prestar é o compromisso, diante dos seus restos mortais, de que tudo farão para concluir o equipamento da Igreja nova de Santiago de Fraião, enquanto aos mais novos se exige que ressuscitem um dos maiores emblemas da freguesia, o do Maikes.

Aos restantes pede-se um pouco do seu empenho no progresso e desenvolvimento da terra que os viu nascer ou acolheu.

Decorriam os anos 40 do seculo XX, quando Domingos Teixeira iniciou a sua actividade empresarial, com o desmonte de pedra e sua transformação (cubos, cantaria,) e com o fornecimento a obras na região, entre elas, a construção do Estádio 1.º de Maio, em Braga.

Hoje, os cinco filhos são os responsáveis por um verdadeiro império empresarial moderno que honra a classe empresarial bracarense,minhota e portuguesa, voltado para novos negócios e renovadas energias no âmbito do solar e éolico, sendo sua intenção promover, em Portugal, um cluster industrial no sector da energia solar.

Foi um grande soldado até ao fim. Não aparecia nos jornais mas estava presente a activo.

Fraião perdeu um singular combatente do progresso e desenvolvimento da terra que o viu nascer, onde Domingos da Silva Teixeira investiu o melhor da sua vontade empreendedora, da sua capacidade de decisão, da sua doação a Fraião ao serviço do desporto, da política, da juventude, da cultura e da religião em que acreditava.

Estas palavras escritas há um ano não foram suficientes para convencer quem de direito a prestar a Domingos Teixeira um acto de gratidão de que ele continua credor.